O desemprego no Brasil atingiu o menor patamar já registrado, de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação ficou em 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025 - o melhor resultado desde o início da série histórica, em 2012.
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Na comparação com os meses anteriores, o índice caiu 1 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em abril (6,6%) e recuou 1,2 ponto frente ao mesmo período de 2024 (6,8%). Atualmente, o país tem 6,1 milhões de pessoas desempregadas, cerca de 1 milhão a menos que no trimestre anterior e 1,2 milhão a menos que há um ano.
Por outro lado, a população ocupada chegou a 102,4 milhões de pessoas, também um recorde. Esse número cresceu 1,2% no trimestre (mais 1,2 milhão de trabalhadores) e 2,4% no ano (mais 2,4 milhões). O nível de ocupação atingiu 58,8% da população em idade de trabalhar, a maior marca já registrada.
Quem mais contratou?
No recorte por setores, três atividades tiveram crescimento em relação ao trimestre anterior: agropecuária, com alta de 2,7% e mais 206 mil pessoas; serviços ligados a comunicação, finanças e atividades administrativas, com aumento de 2%, e a área pública, que inclui saúde e educação, com avanço de 2,8%, o que representa mais de meio milhão de trabalhadores.
Na comparação com o mesmo período de 2024, o destaque ficou para a indústria, que ganhou quase 600 mil vagas, e para o setor de transportes, com crescimento de 6,5% e 360 mil novos postos. Comércio, serviços administrativos e a área pública também ampliaram as contratações.