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Tumor ósseo: o que é a doença que matou a filha de Luis Enrique, técnico que levou a Champions pelo PSG

Xana, filha de Luis Enrique, morreu em 2019; em meio à final da Champions League, a menina foi homenageada pela torcida com um bandeirão

Torcida do PSG homenageou Luís Enrique e sua filha, Xana, falecida aos 9 anos de idade

A filha do eterno ídolo e atual técnico do Paris Saint-Germain, Luis Enrique, foi homenageada pela torcida no último sábado (31) quando o time foi campeão da Champions League. A menina, conhecida como Xana, morreu em 2019, aos 9 anos, vítima de um tumor ósseo. A doença é um nódulo ou massa que se forma devido ao crescimento anormal das células. Os tumores ósseos correspondem a menos de 0,2% de todos os casos de câncer registrados.

Mas, a existência do tumor não é, necessariamente, indicativo de um câncer. Esse nódulo ou massa pode ser maligno ou benigno, primário ou secundário, segundo a Sociedade Brasileira de Patologia. A instituição explica que boa parte dos casos de tumor nos ossos é de origem benigna.

Apesar disso, dependendo do tamanho e da localização do tumor, pode haver o comprometimento de algum movimento ou articulação. Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia, mesmo benigno, a situação pode indicar a necessidade da retirada do nódulo.

A doença é mais recorrente em crianças e adolescentes, com cerca de 56% dos casos, segundo dados da American Cancer Society.

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Doença tem quatro classificações

Quando o tecido da massa ou nódulo não possui células cancerígenas, o tumor é classificado como benigno. O tumor é considerado maligno nos casos em que há células cancerígenas, com risco de se espalhar para outras áreas do corpo.

O tumor também pode ser dividido em primário ou secundário. Caso o nódulo ou massa tenha origem no próprio osso, o tumor é considerado primário.

Já a outra classificação é identificada quando o tumor nódulo ou massa se desenvolve em outras áreas e se instala no osso. Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia, quando o tumor é secundário, é comum que ele também seja maligno.

Principais sintomas

Os sintomas da doença podem se confundir com outras séries de patologias, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Além disso, a instituição explica que os tumores ósseos também podem se desenvolver sem apresentar sintomas.

No entanto, sinais como dor, inchaço e fraturas se repetem nas pessoas diagnosticadas com tumor ósseo. Sendo que, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, a dor é o sintoma mais comum dos pacientes com a doença. O sintoma não é constante, mas pode ser mais intenso durante a noite ou quando são realizados determinados movimentos.

Já o inchaço, um sintoma também recorrente, aparece, geralmente, no mesmo local no qual a pessoa sente dor. Além disso, segundo a instituição, os tumores ósseos podem enfraquecer o osso. No entanto, são raros os casos em que haja fratura em decorrência da doença.

Qual o tratamento do tumor ósseo?

O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento mais eficaz da doença, explica a sociedade brasileira de cirurgia oncológica. O tratamento da doença pode variar, mas vem avançando muito com a abordagem multimodal, ou seja, que combina o tratamento sistêmico, a quimioterapia e o tratamento local.

Apesar disso, o tipo de tratamento depende da localização do tumor e da resposta ao tratamento. Caso a doença esteja bem avançada, procedimentos mais extremos, como a amputação do membro afetado, podem ser indicados, o que enfatiza a importância do diagnóstico precoce.

*Sob supervisão de Marina Borges

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas