PT indicou 7 dos 11 ministros do STF

Presidente Lula é responsável pela indicação de 5 ministros, enquanto Dilma levou outros dois; saiba quem são

Lula já indicou um total de 11 ministros para o STF

O Partido dos Trabalhadores (PT) é responsável pela indicação de 7 dos 11 ministros do atual Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quinta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.

Veja quais presidentes indicaram cada um dos ministros do STF

Lula indicou no seu terceiro mandato os ministros Flávio Dino, em 2024, e Cristiano Zanin, em 2023. O petista ainda é responsável pelas indicações do ministro Dias Toffoli, em 2009, e Cármen Lúcia, em 2006. Para além deles, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) indicou Edson Fachin, em 2015, e Luiz Fux, em 2011.

PT

  • Jorge Messias: indicado por Lula (PT) em 2025;
  • Flávio Dino: indicado por Lula (PT) em 2024;
  • Cristiano Zanin: indicado por Lula (PT) em 2023;
  • Edson Fachin: indicado por Dilma Rousseff (PT) em 2015;
  • Luiz Fux: indicado por Dilma Rousseff (PT) em 2011;
  • Dias Toffoli: indicado por Lula (PT) em 2009;
  • Cármen Lúcia: indicada por Lula (PT) em 2006;

PL

  • André Mendonça: indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2021;
  • Nunes Marques: indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2020;

MDB e PSDB

  • Alexandre de Moraes: indicado por Michel Temer (MDB) em 2017;
  • Gilmar Mendes: indicado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002.

Quem é Jorge Messias?

Pela Constituição, para ser ministro do STF é necessário ter 35 a 70 anos, possuir notável saber jurídico e reputação ilibada. A escolha é uma prerrogativa exclusiva do Presidente da República. O nome ainda precisa ser aprovado por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por maioria simples, e depois pelo Plenário, por 41 votos.

Aos 44 anos, Jorge Rodrigo Araújo Messias é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e possui mestrado e doutorado pela Universidade de Brasília (UnB). Ingressou na carreira pública em 2007 como procurador da Fazenda Nacional e tem ampla experiência jurídica.

Durante o governo Dilma Rousseff (PT), foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, além de ter atuado como procurador do Banco Central, do BNDES e consultor jurídico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.

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