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PL que autoriza vigilância armada em escolas municipais já pode ser votado na CMBH

A proposta quer alterar a lei que institui o Sistema Integrado sobre Violência na rede municipal de educação

Projeto semelhante foi aprovado na Assembleia Legislativa de Minas em dezembro de 2024.

O Projeto de Lei que institui a vigilância armada nas escolas municipais de Belo Horizonte está pronto para ser votado, em primeiro turno, no Plenário da Câmara Municipal (CMBH). O texto, de autoria dos vereadores do Partido Liberal (PL) — Pablo Almeida, Sargento Jalyson, Uner Augusto e Vile —, busca alterar a lei que institui o Sistema Integrado sobre Violência na rede municipal de educação, possibilitando a adoção de meios ostensivos no combate à violência.

A proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo na última quarta-feira (30), com quatro votos a favor e apenas um contrário — da vereadora Cida Falabella (PSOL).

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Além de prever a possibilidade de vigilância armada e do convênio com as forças de segurança, o projeto torna obrigatório o “reporte automático”, em até cinco dias, ao Ministério Público (MP) e ao Conselho Tutelar, em casos de violência nas instituições. Os pais ou responsáveis pela vítima também devem ser comunicados. Os diretores que omitirem essas informações estarão sujeitos à responsabilização civil, administrativa e criminal.

Segurança nas escolas

A proposta de Belo Horizonte, no entanto, não é inédita. Em dezembro do último ano, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o PL 3.595/2022, de autoria do deputado estadual Bruno Engler (PL), que autoriza a contratação de segurança privada nas escolas mineiras.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.