O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta segunda-feira (25) que a Polícia Federal (PF) deve reforçar a vigilância sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo da tentativa de golpe e hoje em prisão domiciliar. O ex-presidente já está submetido ao uso de tornozeleira eletrônica.
Gonet afirmou que o Ministério Público Federal entende que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve recomendar “formalmente à Polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas”.
Gonet sugere que as medidas não devem ser “intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança”.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informou ao STF que recebeu de Lindbergh Farias, líder do PT, um alerta sobre risco de fuga de Bolsonaro, incluindo a possibilidade de ele buscar asilo na embaixada dos Estados Unidos, próxima à sua casa.
Descumprimento de medidas cautelares
A PGR
A defesa do ex-presidente
O julgamento da ação penal que trata da suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 está marcado para começar em 2 de setembro, no Supremo. Bolsonaro e aliados respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.