O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (16) que a defesa do hacker Walter Delgatti Neto, condenado junto com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entregue em cinco dias os documentos das demais ações penais que o preso responde no Judiciário. A medida é necessária para que o magistrado analise um
O pedido de progressão havia sido protocolado em julho pelos advogados. Na época, o advogado Ariovaldo Moreira disse à Itatiaia que Delgatti tem a intenção de concluir uma graduação em Direito. A defesa aponta como argumentos para o pedido o cumprimento de 20% da pena de 8 anos e 3 meses e "ótimo comportamento carcerário”.
Ao lado de Zambelli, Delgatti tentou invadir o sistema do CNJ para inserir um mandado de prisão falso contra Moraes. No caso, a deputada federal foi acusada de ser a mentora intelectual do crime. De acordo com a acusação da Procuradoria Geral da República (PGR), a invasão do CNJ foi feita em janeiro de 2023 com o objetivo de tirar a credibilidade do Judiciário.
Antes de ser preso pela invasão do Conselho Nacional de Justiça, Delgatti já tinha sido condenado em primeira instância a 20 anos de prisão por hackear autoridades públicas da antiga Operação Lava Jato, sendo investigado no âmbito da Operação Spoofing. Por isso, ele ficou conhecido como hacker da ‘Vaza Jato’.
Já Zambelli está presa na Itália desde julho. Na semana passada, a Primeira Turma do STF determinou a perda de mandato da parlamentar, após a Câmara dos Deputados arquivar o pedido de cassação. No domingo (14), a