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Levantamento da AMM e TCE-MG vai identificar gastos indevidos assumidos por prefeituras

Segundo a Associação, serão analisados convênios, pagamentos de servidores cedidos por órgãos estaduais e federais, além de despesas com serviços como saúde e educação

Uma iniciativa da Associação Mineira de Municípios (AMM) e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) irá fazer um levantamento de informações para mapear a sobrecarga financeira em cidades do estado. De acordo com a AMM, esses dados ajudarão a identificar os gastos que, por lei, deveriam ser de responsabilidade do governo de Romeu Zema (Novo) e do presidente Lula (PT), mas acabam sendo assumidos pelas prefeituras.

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Entre os itens que serão analisados estão convênios com repasses considerados insuficientes, pagamentos de servidores cedidos por órgãos estaduais e federais, além de despesas com serviços como saúde e educação.

Em reunião nesta terça-feira (10), o presidente da AMM, Luís Eduardo Falcão (sem partido), e o conselheiro do TCEMG, Durval Ângelo, discutiram também a distorção no cálculo do índice de gastos com pessoal, especialmente na área da saúde.

Segundo a AMM, atualmente, vários municípios ultrapassam o limite definido por lei de 54% nos gastos, por conta da inclusão de profissionais custeados com recursos vinculados, o que comprometeria a gestão fiscal e a prestação de serviços.

Além do levantamento, a AMM e o TCEMG também irão firmar um termo de cooperação técnica para realizar ações conjuntas, incluindo um programa de capacitação de servidores públicos municipais.

Até o momento, não há previsão de quando os resultados do estudo devem ser divulgados.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.
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