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“Eu fico satisfeito de ver que a direita tem várias opções e quando você tem mais opções você tem muito mais chances, diferentemente da esquerda. Eu continuo confiante que o presidente Bolsonaro possa ter seus direitos políticos reconquistados e venha a ser o candidato. Se for, com toda certeza a direita vai trabalhar unida em relação ao nome dele”, declarou Zema.
Contudo, se outro membro da família Bolsonaro, que também são cotados à Presidência, como Eduardo ou Michelle, for candidato, a perspectiva muda e Zema não garante que retiraria a candidatura para apoiar o candidato do ex-presidente. “É difícil opinar neste momento, mas continuo confiante no nome dele”, destaca o governador.
Zema também voltou a negar que concorreria ao Senado, e ressaltou não ter “perfil” de um cargo no Legislativo. “O meu perfil é de Executivo, trabalhei a minha vida toda fazendo, estou governando um estado que tem 300 mil funcionários e estou muito mais apto a montar um time do que ser subordinado a alguém. Sou muito mais tocador de projetos”, define.
Questionado se, caso fosse eleito, concederia indulto a Bolsonaro, Zema confirmou e se embolou em uma crítica à anistia generalizada que ocorreu após a ditadura militar no Brasil. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores aqui durante o que eles chamam de ditadura?”, disse. Os repórteres de pronto perguntaram se Zema não considera que houve ditadura, e ele respondeu: “não sou historiador, nunca aprofundei”.