A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), defendeu a
Gleisi é a ministra do mais alto escalão a se manifestar sobre a prisão do ex-presidente. Segundo a decisão de Moraes, a prisão preventiva foi decretada porque Jair Bolsonaro descumpriu as medidas cautelares da prisão domiciliar.
O despacho afirma que a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) na frente do condomínio do pai, era um pretexto para causar desordem pública e facilitar uma fuga. De acordo com informações do Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, o ex-presidente também tentou romper a tornozeleira eletrônica por volta das 00h deste sábado.
Moraes viu tentativa de repetir 8 de janeiro ao decretar prisão preventiva de Bolsonaro Bolsonaro usou algemas? Veja o que determinou o ministro Alexandre de Moraes Bolsonaro terá acompanhamento médico em tempo integral na prisão preventiva
“A informação consta da
Cabe lembrar que essa prisão não se trata da pena da condenação por tentativa de golpe, no qual Bolsonaro recebeu 27 anos e três meses de prisão. É possível que ele fique na PF até segunda-feira (24), quando acaba o prazo dos recursos do julgamento do golpe.
Em nota, a defesa de Bolsonaro afirmou que recebeu a decisão com “profunda perplexidade” e que vai recorrer. Os advogados também tentavam que a condenação em regime fechado pela tentativa de golpe fosse revertida em prisão domiciliar, mas o pedido foi negado por Moraes.
“Apesar de afirmar a “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga”, o fato é que o ex-Presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais. Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco”, disseram os advogados.