Durante a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas nesta quinta-feira (25), o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, explicou as medidas em andamento por parte da CGE após a Operação Rejeito. Segundo ele, já havia três investigações em curso na Controladoria quando a Polícia Federal deflagrou a operação.
“É claro que a investigação policial é muito mais ampla. E desde o momento que houve a operação, na quarta-feira da semana passada, na quinta-feira a gente já oficiou tanto a CGU como a Polícia Federal, porque a gente acredita que com o compartilhamento dessas provas, a gente consegue dar, inclusive, mais celeridade nessas investigações que a gente já estava realizando”, disse.
Fontenelle explicou que as esferas de investigação são distintas e que nem sempre é possível compartilhar informações durante o andamento dos inquéritos.
“A Polícia Federal tem a sua operação, inclusive sempre sigilosa, e nós também, até por força legal, temos essa operação também sigilosa. O que acontece, às vezes, é a gente conseguir fazer uma operação especial em conjunto. Não foi nenhuma nem duas vezes que a gente já fez isso, seja com a Polícia Civil, seja com o Ministério Público, e até mesmo com a Polícia Militar Ambiental”, afirmou.
O controlador confirmou ainda que os processos apontados pela Justiça já estão suspensos e que a Secretaria de Meio Ambiente vai contratar uma auditoria externa para dar agilidade à revisão.
“Todos os processos que a juíza determinou, no âmbito deste inquérito, todos eles foram suspensos”, confirmou.