Cortejado publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para disputar o governo de Minas Gerais em 2026, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), sinalizou que pode entrar na corrida pelo Palácio Tiradentes. Ao lado de Lula em um evento em Minas Novas nesta quinta-feira (24), Pacheco disse que estará junto ao presidente e fez coro por sua reeleição em 2026.
No discurso, Pacheco elogiava ações do governo federal no estado. “Estaremos juntos, Lula, que tem sido muito importante para Minas, no acordo para a dívida do estado, no acordo de Mariana, nas estradas federais do nosso estado, nas barragens de água, será ainda mais importante no seu próximo mandato como presidente da República”, disse.
Rodrigo Pacheco também fez declarações de alinhamento institucional com Lula em temas como a defesa da democracia e a reação aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, criticando as articulações por anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos. “Pretendem anistia como se o 8 de janeiro tivesse sido um passeio no parque. As instituições deste país funcionam”, afirmou.
“Nunca foi tão importante neste país os juízes, inclusive do Supremo Tribunal Federal, para aplicar lei e ordem àqueles que ultrajaram a democracia e nosso Estado de Direito”. Ele ainda lembrou o papel do Congresso no momento de crise institucional de 2022, quando era presidente do legislativo.
“Tenho na minha biografia política erros e acertos, mas não está no rol dos meus erros ter traído a democracia do nosso país”, declarou. “Quando presidente do do Congresso Nacional, eu dizia aos quatro cantos, em alto e bom som, que o presidente que fosse eleito tomaria posse no dia 1º de janeiro de 2023”, seguiu.
‘Soberania nacional’
Pacheco também destacou a soberania nacional, tema recorrente nos discursos de Lula, especialmente após o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é investigado no inquérito da tentativa de golpe de Estado.
“O Brasil é dos brasileiros. E nunca o Brasil precisou tanto do senhor, presidente Lula, como agora, para garantir a soberania nacional”, disse.
 
                 
 
 
 
