O senador Rodrigo Pacheco (PSD) falou nesta quarta-feira (23), em entrevista exclusiva à Itatiaia, sobre seus planos políticos para 2026. Segundo Pacheco, a disputa ao governo de Minas Gerais ainda é “motivo de discussão com outras lideranças políticas do estado” e a “definição acontecerá em momento oportuno”.
Segundo Pacheco, sua candidatura ao governo estadual será definida em “construção coletiva” com seu grupo político. “Essa questão política de 2026 precisa ser refletida e amadurecida, ela não pode ser a vontade de uma pessoa só, mas uma construção coletiva de um grupo, que não pode ter precipitação. Estamos vivendo um momento em que precisamos nos dedicar a pautas importantes no país, Minas Gerais precisa de apoio para resolver a questão de sua dívida. Considero esse o maior problema de Minas e sua resolução propiciará que Minas possa retomar sua capacidade de investimento, de melhorar a qualidade de vida das pessoas, de investir em estradas, em escolas e em saúde”, afirmou Pacheco.
O nome do senador mineiro tem sido apontado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por outras lideranças do estado como uma opção que poderia evitar a polarização no estado, uma vez que o PSD é um partido de centro.
Pacheco, no entanto, afirmou que o martelo será batido apenas após grande reflexão e discussões políticas. Segundo ele, o momento é de priorizar outros temas que estão sendo feitos no Congresso Nacional.
“Essa é uma construção que temos que fazer ao longo do tempo, não há nenhuma perspectiva de anúncio nos próximos dias. Até porque esse anúncio não pode ser feito por quem pretenda ser o candidato, é uma construção coletiva muito mais ampla e que precisa de muita conversa. A política de Minas é feita dessa forma, com bastante diálogo e com bastante sabedoria. Mas reputo como muito importante, neste momento que a política está tão polarizada e acirrada e dividida, pode partir de Minas Gerais uma ideia de centro, de moderação e ponderação”, continuou Pacheco.
“Nós temos objetivos comuns e inimigos comuns a serem enfrentados: a fome, a miséria, a violência urbana que é um problema gravíssimo, e essa unidade e esse espírito de conciliação de Minas Gerais pode ser buscada. Vamos fazer essa reflexão no momento certo, passando por conversa com lideranças políticas e partidos”, concluiu o senador.
