O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta terça-feira (25) que ‘o melhor nunca aconteceu’ durante seu governo, ao fazer um balanço sobre os feitos no Palácio Tiradentes. Em discurso no evento de
“O melhor vai acontecer no futuro. O melhor nunca aconteceu. Porque no meu governo, juntamente com o professor Mateus, nós temos muito mais plantado eucalipto, plantado mogno, do que soja e milho. Ou seja, os grandes projetos de Minas vão acontecer nos próximos 5, 10 anos. Eu não terei oportunidade de inaugurá-los”, explicou, citando como exemplos as obras da Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte e do Rodoanel metropolitano, que foram iniciadas em sua gestão mas que têm previsão de serem inauguradas após o fim de 2026, quando deixa a administração do estado.
Zema voltou a cutucar administrações anteriores ao dizer que os antigos governadores de Minas deixaram obras abandonadas no estado. “Obras interrompidas, abandonadas pelo governo passado, que foram depredadas e saqueadas. Nem cercar e colocar um vigilante foram capazes”, disse, acrescentando que concluirá obras na área da saúde em áreas com alta demanda.
“O maior desses hospitais é na região que mais precisa, em Teófilo Otoni, no nordeste de Minas Gerais, para poder atender uma região que hoje depende de estar transferindo pacientes, praticamente em todo o caso, de alta e altíssima complexidade. Vamos entregar 300 UBS, 90 obras abandonadas também pelo governo passado. E além das abandonadas, mais 210”.
Governador quer ‘continuidade’
No final de seu discurso, Romeu Zema aproveitou para confirmar, mais uma vez, que o vice, Mateus Simões (Novo) é seu favorito à sucessão no governo de Minas. Ele disse ‘torcer’ pela continuidade da gestão que iniciou em 2016 e deixar o estado sob o comando de Simões.
“Posso afirmar com toda certeza que Minas deu uma virada, está no caminho certo para avançar. E eu espero que venha dar continuidade a esse trabalho, aquele que é o meu braço direito hoje, professor Mateus”, afirmou.