A manifestação
Leia mais:
Oficialmente, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) estima que o ato tenha reunido 400 mil pessoas. O número, no entanto, é bastante divergente dos 18,3 mil presentes calculados pelo Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em parceria com a ONG More in Common - a margem de erro do levantamento é de 2,2 mil pessoas para mais ou para menos.
Levando em consideração o cálculo feito pela ONG, o ato deste domingo seria significativamente menor que a última manifestação de Bolsonaro, quando o ex-presidente teria reunido cerca de 32,7 mil pessoas em em abril do ano passado, no mesmo local.
Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Rio não fez estimativa de público presente no ato.
Leia mais:
O número mais tímido de presentes, calculado pelo Cebrap, é gerado a partir de fotos tiradas por drones e um software de inteligência artificial que analisa o cenário da manifestação em diferentes horários. O número de 18,3 mil, segundo esse estudo, teria sido o ápice da manifestação, no momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro subiu ao trio elétrico para discursar, por volta das 12h.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro foi procurada oficialmente, mas não detalhou qual seria a metodologia adotada para chegar ao cálculo de 400 mil pessoas.
Expectativa x realidade
Seja qual for o público que esteve em Copacabana neste domingo, o resultado está abaixo do esperado pelo ex-presidente Bolsonaro, que nesta semana chegou a dizer esperar,
Após o ato em prol da anistia de presos do dia 8 de janeiro deve se repetir no próximo dia 6 de abril, na avenida Paulista, em São Paulo. Segundo o próprio presidente Bolsonaro, a ideia é seguir com as manifestações pressionando pela anistia em cidades do nordeste. O primeiro destino estudado seria Aracajú, em Sergipe.
Seja qual for o público presente neste domingo, os aliados políticos de Bolsonaro não deixaram de comparecer e
Quatro governadores estiveram presentes na manifestação: Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Jorginho Melo (PL), de Santa Catarina; e Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso. Além deles, também estiveram presentes deputados federais e senadores.
Entre os políticos mineiros presentes estavam os deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e Maurício do Vôlei (PL).