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Chuva atrapalha ato de apoiadores de Bolsonaro na Avenida Paulista, em SP

Manifestantes pediam por anistia aos presos no ato de 8 de janeiro de 2022 e levaram um boneco gigante de Lula com roupa de presidiário

Debaixo de chuva, manifestantes protestaram a favor da anistia e contra Lula em SP

Cerca de 300 pessoas estiveram presentes na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, em uma manifestação neste domingo (16) contra o governo Lula (PT), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedidos por anistia aos presos no ato de 8 de janeiro de 2022, além de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Os organizadores levaram um boneco inflável gigante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. O boneco estava com uma roupa listrada, de presidiário, e com uma placa no peito com os números 171, relacionado ao crime de estelionato.

Boneco gigante contra o presidente Lula erguido durante protesto em São Paulo

Os manifestantes vestiam roupas com as cores verde e amarelo. Eles cantavam o hino nacional do Brasil e gritavam por “anistia já”. A chuva prejudicou a presença do público na Avenida Paulista.

A manifestação aconteceu pacificamente. Algumas pessoas passavam pelo ato gritando “sem anistia”, mas a Polícia Militar conseguiu conter os ânimos.

Nenhuma figura importante da direita, como políticos, estiveram presentes aqui na capital paulista durante o ato. A maioria foi ao Rio de Janeiro para o ato convocado por Bolsonaro, inclusive o governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras (Republicanos).

Jair Bolsonaro e aliados, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), estarão mais uma vez reunidos, desta vez em São Paulo, também na Avenida Paulista, no dia 6 de abril, para um ato com os mesmos pedidos.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.