O ex-policial penal
O crime aconteceu em julho de 2022, durante a festa de aniversário da vítima.
Guaranho é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. A promotoria alega que o assassinato foi motivado por divergências partidárias, já que o ex-policial invadiu a celebração, que tinha como tema principal o presidente Lula (PT), fazendo ofensas ao Partido dos Trabalhadores.
A defesa do ex-policial nega o caráter político do assassinato.
Desde setembro do ano passado, Guaranho cumpre pena de prisão domiciliar, inicialmente em Curitiba, e, posteriormente, em Foz do Iguaçu, com monitoramento feito por tornozeleira eletrônica.
Julgamento
O júri desta terça-feira começou às 10h, no Tribunal do Júri de Curitiba, com a convocação dos 25 jurados e 55 suplementes. Sete delas são escolhidas para compor o Conselho de Sentença.
Ao longo dos próximos dias, serão ouvidos:
- Daniele Lima dos Santos, vigilante que estava perto do local do crime.
- Alexandre José dos Santos, amigo da vítima.
- Francielle Sales da Silva, esposa do ex-policial acusado.
- Márcio Jacob Muller Murback, amigo de Guaranho.
- Pâmela Suellem Silva, companheira da vítima.
- Leonardo Miranda Arruda, filho da vítima.
- Edemir Alexandre Riquelme, amigo de Arruda.
O réu será o último a ser ouvido.
Relembre o caso
Marcelo Arruda foi morto durante a comemoração dos seus 50 anos, no dia 9 de julho de 2022,
Guaranho invadiu a festa gritando “Bolsonaro” e “mito”. Arruda foi morto a tiros e o autor foi preso em flagrante.
O caso ganhou repercussão nacional e Lula, na época ainda candidato, se encontrou com a família e prestou solidariedade. Já Bolsonaro disse que a morte foi motivada por uma “briga estúpida, sem razão”.