Um dia após assumir a defesa do general Walter Braga Netto, o advogado José Luís Oliveira Lima disse à CNN Brasil que a fala do tenente-coronel Mauro Cid sobre a participação do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo de Jair Bolsonaro (PL) em uma
O criminalista pede ainda que Braga Netto seja ouvido pela Polícia Federal (PF) para apresentar sua versão dos fatos. “A fala de Cid é fantasiosa, mentirosa, uma ficção”, disse criminalista nesta quinta-feira (19).
O advogado apontou ainda o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
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“Em março, ele prestou um depoimento, mas mudou a versão agora quando estava correndo o risco de perder a delação”, diz.
No novo depoimento, Mauro Cid revelou que Braga Netto entregou dinheiro em uma sacola de vinho para o então major Rafael Oliveira, integrante das Forças Especiais, para a execução pelos “kids pretos” do plano de suposta tentativa de golpe de Estado. Disse ainda que o recurso havia vindo do “pessoal do agronegócio”.
A defesa do ex-ministro nega e diz que a reunião ocorrida na casa de Braga Netto foi apenas para que os militares pudessem dar um abraço no general.
À CNN, o advogado disse que Braga Netto nega ter tomado conhecimento do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que consistia na execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSDB) e do ministro Alexandre de Moraes.
O planejamento teria sido elaborado pelo general Mario Fernandes, que nega que o documento tenha sido entregue a alguém. O ex-ajudante de ordens disse ainda que o general tentou saber o conteúdo da sua colaboração premiada por meio de contato com o seu pai, o também general Mauro Lourena Cid.
O depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi essencial para que o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinasse a prisão de Braga Netto. O general de quatro estrelas
Com informações da CNN Brasil*