A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes,
Em sua decisão, Moraes transcreveu parte das conclusões da Polícia Federal e incluiu como adendo um trecho da delação de Cid, que, segundo o ministro, confirma a tentativa de Braga Netto de obter informações sobre a colaboração de Cid.
Em depoimento no dia 5 de fevereiro de 2024, Mauro Cid disse, segundo a decisão do magistrado, que “outros intermediários” procuraram o seu pai, Mauro César Lourena Cid, por telefone para saber informações sobre a colaboração premiada firmada por ele.
Mauro Cid teria dito também que não poderia confirmar a existência de “contato pessoal” entre ambos. “Eu acho que não”, disse ao ser questionado pelos investigadores.
Ainda de acordo com a decisão, Mauro Cesar Lourena Cid confirmou, em depoimento complementar, que Braga Netto “entrou em contato no período em que o acordo estava sendo realizado, logo após a soltura de Mauro Cid”. No entanto, ele disse não se recordar se os assuntos tratados tinham relação com o acordo de colaboração premiada.
De acordo com a PF, as tentativas de interferência tinham como objetivo controlar as informações fornecidas por Mauro Cid e alinhar as versões entre os investigados, o que configuraria obstrução da Justiça.
Prisão de Braga Netto
Preso nesta manhã de sábado (14), no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal, Braga Netto é
Nesta tarde, ele passa por audiência de custódia por videoconferência, na Primeira Divisão do Exército, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio, onde ficará detido.