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Câmara de Congonhas recua e derruba reajuste que tornaria salário do prefeito o maior do Brasil

Em votação simbólica, os vereadores de Congonhas aprovaram projeto que derrubou aumento salarial para prefeito da cidade mineira

Vereadores de Congonhas recuaram e alteraram projeto que haviam aprovado na terça-feira

Os vereadores de Congonhas, na região Central de Minas, derrubaram nesta sexta-feira (6), o projeto que havia sido aprovado na terça-feira (3) e reajustar o salário do prefeito da cidade mineira.

O aumento levaria o salário do prefeito para R$ 43.900 mensais a partir de 1º de janeiro de 2025. Este valor seria superior ao que recebe o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que também teve seu salário reajustado e passará a receber cerca de R$ 41 mil, e ao salário do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de R$ 39,2 mil.

Nesta sexta-feira (6), a Câmara de Congonha recuou e aprovou em votação simbólica outro projeto que limita o aumento salarial do prefeito a R$ 36 mil.

“Hoje, o atual salário do prefeito é de R$ 34,8 mil. O que a Câmara está fazendo neste projeto é o reajuste do INPC, que é obrigado por lei, a partir de janeiro. Levando o salário do prefeito a R$ 36 mil. Um projeto dessa natureza sempre é construído entre as partes interessadas, teve sim pessoas representando o prefeito eleito nessa discussão”, afirmou Igor Souza Costa (PL), presidente da Câmara.

“A decisão de recuarmos do projeto inicial e mudarmos o projeto com novos valores foi uma decisão conjunta, com o prefeito eleito Anderson Cabido. Por termos novo entendimento do projeto anterior, que realmente ficou com valor desproporcional”, finalizou Igor Souza.

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O vereador Everaldo avaliou que a votação anterior foi um erro da Câmara e, junto com os colegas, admitiram que a aprovação anterior foi um “equívoco” e um “desrespeito” com a população da cidade.

“A recuada foi importante e o melhor caminho de fato. A gente deveria ter discutido mais essa matéria, não conseguimos. Foi votado, mas hoje estamos fazendo o certo, que é recuar. Congonhas tem outras prioridades além do aumento de salário de agentes políticos”, afirmou o vereador Everaldo.


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