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Alckmin fala em negacionismo e Marina diz que Argentina vai ficar ‘presa do lado de fora’

Vice presidente e ministra do Meio Ambiente repercutiram saída da Argentina dos debates da COP 29

O vice presidente da República, Geraldo Alckmin, lamentou a saída da Argentina dos debates da COP 29, em Baku, no Azerbaijão. Durante entrevista coletiva, o brasileiro classificou a ação do país vizinho como negacionista. “Lamentar a saída, porque acho que o negacionismo frente à questão climática é muito ruim. A ciência está aqui para ajudar a humanidade. Se você verificar na área, por exemplo, da medicina, da saúde pública, como é que nós dobramos a expectativa de vida no mundo praticamente em 80 anos? Foi água tratada, vacina e antibiótico. A ciência é para ajudar a humanidade, para que as pessoas possam viver melhor, ter uma qualidade de vida melhor”, analisou.

Economia
Alckmin também ressaltou a importãncia economica da preservação ambiental. “E está nítido a questão das mudanças climáticas, a sua repercussão inclusive na economia.Acabamos de ouvir agora que ela pode derrubar o PIB, a questão das mudanças climáticas”, completou o vice-presidente.

Apesar da crítica, Alckmin minizou o impacto da ação de Milei no relacionamento. “Então, mas isso não vai mudar as relações de Estado, que não são pessoais”, pontuou.

Contramão
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a postura do governo argentino está na contramão das necessidades ambientais, mas que os maiores prejudicados serão eles mesmos. “Acho que tem um impacto de natureza política e simbólica. Um processo que vai na contramão das exigências que o mundo [...] Os maiores prejudicados serão aqueles que ficarão trancados pelo lado de fora”, enfatizou Marina.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.
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