O procurador-geral da Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, afirmou que
Jarbas Soares concedeu uma entrevista exclusiva à Itatiaia após a assinatura do acordo de repactuação de Mariana, no Palácio do Planalto.
“Esse acordo não encerra qualquer ação individual, as pessoas continuam tendo direito de irem à Justiça para reivindicar o que acham justo”, detalhou ele.
O procurador-geral da Justiça de Minas Gerais explicou que a repactuação de Mariana permite que os atingidos possam firmar um acordo com as empresas para receber as indenizações pelos prejuízos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, que ocorreu em novembro de 2015.
“As questões individuais, tem um modelo, que as pessoas podem aderir a esse acordo e, assim, dar uma quitação para as empresas. Isso está previsto no acordo. Esse acordo não impede ações individuais e nem as ações da Defensoria Pública a favor dos mais pobres, individualmente”, detalhou ele.
Na avaliação de Jarbas Soares, o acordo de repactuação de Mariana enfraquece a batalha judicial
“Este acordo contempla praticamente tudo e, me parece, que enfraquece a discussão lá (em Londres). As empresas assinaram um acordo, não podemos mais reclamar que não vai haver reparação”, afirmou ele.