O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) aponta avanços no
O movimento vê como pontos positivos a criação dos fundos de ação coletiva,
Em relação aos pontos negativos, o MAB critica a ausência de participação popular ao longo da construção do acordo. Segundo líderes do movimento,
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“A coordenação do MAB reafirma o compromisso de lutar pela inclusão dos atingidos em todas as fases da execução do acordo, que marca uma nova fase de esperança e resistência para efetivar o compromisso firmado”, diz o MAB.
Em Brasília, a integrante da coordenação nacional do MAB, Letícia Oliveira, afirma que o movimento continuará lutando para que o que prevê o acordo seja destinado, de fato, aos atingidos. “Vamos continuar lutando para criminalizar as empresas. Até hoje, as mineradoras não foram punidas e não tem ninguém preso”, diz uma das líderes do Movimento.
O rompimento da barragem da Samarco, controlada pelas gigantes Vale e BHP Billiton,
Dados obtidos pelo MAB apontam que a lama de rejeitos de minério contaminou 684 km do Rio Doce e afetou parte do litoral brasileiro nas áreas próximas ao Espírito Santo e à Bahia.
Faltando onze dias para a tragédia completar nove anos, nenhum responsável está preso até hoje.