O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou duas ações contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Essas apurações aconteciam na Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
As ações foram abertas após um consórcio internacional de investigações revelar a existência de empresas offshore em nome de alguns políticos brasileiros. Campos Neto estava na lista.
O ministro atendeu a um pedido da defesa do presidente do Banco Central. Para Toffoli, o fato já foi analisado na esfera criminal e foi arquivado. Ele citou, inclusive, uma conclusão da Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Nesse sentido, percebe-se, com toda nitidez, que a PGR, ao analisar os mesmos fatos, concluiu pela inexistência de razões para se instaurar um procedimento investigatório, uma vez que concluiu pela ausência de infração penal ou de qualquer indicativo idôneo de sua existência, motivo pelo qual determinou o arquivamento da notícia de fato”, diz Toffoli.
Roberto Campos Neto é o atual presidente do BC. Ele fica no cargo até o fim do ano. O presidente Lula já indicou o possível substituto de Campos Neto: Gabriel Galípolo.