O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), classificou como “correção de um erro” a
Para Simões, “pior do que errar é permanecer no erro”, ao sinalizar que a decisão de anular a importação do grão foi acertada, diante de suspeitas envolvendo uma das empresas vencedoras do leilão. O vice-governador disse, no entanto, que o processo tem vários erros.
Relembre:
“Primeiro, a corrupção. Claramente, nós estamos falando de um assessor de um deputado que ocupava a presidência da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], negociando os contratos que geravam esses bilhões de reais em compra de arroz importado”, afirmou.
Outro erro, na avaliação de Mateus Simões é sobre a decisão, em si, do governo federal, de optar pela importação do cereal, o que prejudica os próprios agricultores do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes.
“O produtor do Sul seria sacrificado mais uma vez. Antes, eles foram sacrificados pela perda de 16% da safra e veriam os preços achatados para baixo porque o governo federal estaria intervindo em preços depois de 40 anos sem ter esse tipo de balbúrdia no Brasil”, criticou. Por fim, afirmou que faltou mais diálogo por parte do governo Lula com os produtores gaúchos.