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Após 50 dias, professores da UFMG encerram greve, mas marcam nova paralisação

Decisão foi tomada em Assembleia, que definiu que os docentes retornam ao trabalho na próxima segunda-feira (10)

Greve de professores da UFMG já dura 50 dias, mas tem data para terminar

Após 50 dias de greve, professores e professoras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, nesta quarta-feira (5), encerrar o movimento. Os docentes voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 10 de junho.

No entanto, em assembleia, os professores decidiram manter o “estado de greve” e já marcaram uma nova paralisação para o dia 14 de junho, data em que está prevista uma reunião da categoria junto a representantes dos ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

“Nesta data os professores da UFMG somarão às atividades de mobilização em Brasília para pressionar o governo federal a atender as reivindicações dos professores e das professoras”, diz o sindicato em comunicado.

De acordo com a dirigente sindical Maria Rosaria Barbato a greve se deu após “longa data de insatisfação, desvalorização, sucateamento, sobrecarga e adoecimento” de professores e professoras.

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“Portanto, a rejeição da proposta do governo neste cenário, tendo em vista a expectativa da continuidade das negociações, apontou a necessidade de permanecermos mobilizados e em estado de greve, agregando força ao movimento nacional da educação”, afirmou.

A primeira proposta do MGI para os professores de universidades federais previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026 — o que desagradou às categorias.

No último dia 15 de maio, a proposta apresentada foi de reajustes entre 13,3% e 31%, que seriam oferecidos de forma gradual, até 2026. Os pagamentos, no entanto, só começariam no ano que vem.


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Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.