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Futuro da greve na UFMG deve ser definido em assembleia nesta sexta (17)

A paralisação já dura mais de um mês; os trabalhadores reivindicam uma recomposição salarial de 22%

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Nesta sexta-feira (17) pode ser decidido o futuro da greve dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Isso porque está agendada uma assembleia dos servidores após a abertura da mesa de negociação.

Os trabalhadores reivindicam uma recomposição salarial de 22%. Porém, até agora, o Governo Federal ofereceu 12,5% ao longo dos próximos dois anos — 2025 e 2026. Nessa quarta-feira (15), parte da categoria fez um protesto na porta da faculdade de medicina, na região hospitalar de BH.

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A diretora-executiva do Sindicato dos Professores da UFMG, Elaine Machado, explicou sobre a negociação: “A gente já teve uma primeira mesa de negociação e uma das questões que estávamos pleiteando era algum aumento para o ano de 2024. Então, o governo não atendeu, ou seja, zero 0%. A gente costuma dizer que é −3% devido à inflação”, disse.

O movimento luta para que parte da recomposição ocorra ainda neste ano. “A gente espera pelo menos um percentual para esse ano e para os outros anos. A partir dessa negociação, nós faremos uma nova assembleia na sexta-feira (17) de manhã para discussão do que foi oferecido pelo governo”, explicou.

Ela destaca que a causa pela valorização da educação pública. “É importante que a gente deixe claro que não é apenas uma reposição salarial, mas sim a valorização da educação pública de qualidade. Então, queremos a reestruturação de carreira, financiamento para pesquisa e outras atividades junto à comunidade”, disse.


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Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.