Mesmo após
A juíza auxiliar que acompanhou o depoimento do general afirmou que “inexistem” relatos de abuso ou irregularidade por parte dos policiais responsáveis pelo cumprimento do mandado de prisão e que, considerando o cumprimento das formalidades legais e regulamentares, foi homologado o cumprimento da detenção do militar.
“O custodiado não apontou qualquer abuso ou irregularidade por parte das autoridades policiais responsáveis pelo cumprimento do indigitado Mandado de Prisão, expedido nos autos e que se submeteu a exame de corpo de delito. Informou ainda que a prisão foi realizada no dia 25/11/2025, terça-feira, por volta de 14h, na residência de sua filha”, diz trecho do documento.
Diagnóstico de Alzheimer
A informação do diagnóstico do general Augusto Heleno foi repassada às Forças Armadas durante exame de corpo de delito realizado no Comando Militar do Planalto, em Brasília. Segundo o relatório médico, Heleno afirmou ter perda de memória recente e declarou viver desde 2018, com um quadro progressivo de demência do tipo Alzheimer, acompanhado de prisão de ventre e hipertensão, e que está sob tratamento medicamentoso.
Durante a avaliação, o militar, contudo, relatou sentir apenas dores nas costas. A médica responsável registrou em relatório que Heleno estava em “bom estado geral”, “lúcido” e com sinais vitais normais. Ela ainda pontuou que o general é um idoso com aparência compatível com a idade e “estado emocional estável”.