O ministro Paulo Pimenta (PT-RS), responsável por chefiar a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul disse, neste sábado (18), que um dos objetivos da recém-criada pasta é apoiar as ações do governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). A declaração foi dada dias após aliados do tucano questionarem a escolha de Pimenta para ser a autoridade extraordinária do governo federal no estado, afetado por fortes chuvas.
“Fui designado pelo presidente Lula para coordenar esse ministério Extraordinário, de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Para apoiar o governador Eduardo Leite e sua equipe, apoiar os prefeitos e prefeitas e a sociedade gaúcha, nesse momento dramático que vive nosso estado”, disse, em vídeo publicado na rede social “X”, anteriormente chamada de Twitter.
Os temporais que assolaram mais de 460 municípios do Rio Grande do Sul entre o fim de abril e este mês fizeram ao menos 155 mortos,
Na quarta-feira (15), em entrevista à CNN Brasil, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, questionou os motivos que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a optar por Pimenta para chefiar a
“Nos causou muita estranheza, o fato de se criar uma autoridade federal para tratar desse assunto sem que tivesse sido falado com governador pelo presidente ou pelo próprio ministro. Aliás, o ministro indicado só conversou com o governador ontem (terça-feira) à noite. A pergunta que se faz é: ‘será que se fosse na Bahia, um aliado do presidente ou Ceará ou Piauí, ele faria a mesma coisa?”, apontou.
Pimenta, por sua vez, afirmou neste sábado que o trabalho das lideranças gaúchas será “imenso”.
“A determinação do presidente Lula é muito clara: não faltarão esforços e recursos orçamentários para que a gente faça a nossa parte para reconstruir o Rio Grande. Só o que não temos, infelizmente, como trazer de volta, são as vidas perdidas. O resto, vamos trabalhar noite e dia para devolver ao povo gaúcho tudo o que a água levou”, garantiu.
O Palácio do Planalto sancionou, nesta semana, a lei
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desse valor, R$ 11 bilhões correspondem às parcelas que o estado não precisará pagar pelos próximos 36 meses; os R$ 12 bilhões restantes se referem aos juros da dívida no período.