As buscas pelos dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), em fevereiro deste ano, custaram mais de R$ 2,1 milhões aos cofres da União. A operação de recaptura, iniciada em 14 de fevereiro deste ano, conta com o apoio de agentes federais. Até o momento, não há informações do paradeiro de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que protagonizaram a primeira fuga da história de presídios federais.
Um levantamento da Globonews apontou que os R$ 2,1 milhões foram empenhados para custear a atuação de agentes da Polícia Federal, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e da Força Nacional. Os gastos com os salários dos agentes não entraram no cálculo. As buscas se concentram entre as cidades vizinhas Mossoró e Baraúna, no Rio Grande do Norte.
A Polícia Federal divulgou gastos de R$ 493.162 e uma diária de combustível de aeronave, o que deu o total de R$ 497.812. Ainda conforme o levantamento, a Senappen empenhou R$ 114.606 com gastos em passagens, R$ 205.607 em diárias e R$ 52.005 com combustível. Já os gastos da Força Nacional envolvem R$ 1.026.188 em diárias, R$ 115.446 com frota e R$ 103.914 em plano de saúde.
A Força Nacional encerrou nesta sexta-feira (29) a atuação no trabalho de buscas pelos fugitivos. A decisão foi tomada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Os cerca de 100 agentes da Força Nacional estavam atuando na região desde 23 de fevereiro, em 20 viaturas empenhadas na ação de buscas.