O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros cinco investigados por suposta tentativa de golpe de Estado de participarem de eventos ligados às Forças Armadas e às polícias militares. A ordem é justificada pela suposta ligação entre os investigados e as instituições na tentativa de golpe em 2022. A decisão foi tomada na última quinta-feira (7), segundo o jornal “Folha de S. Paulo”.
Também foram atingidos com a determinação general Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Paulo Sergio Nogueira (ex-ministro da Defesa); Valdemar Costa Neto (presidente do Partido Liberal, o PL); e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022).
Os investigados são alvos da operação “Tempus Veritatis”, da Polícia Federal.
O grupo está proibido de acompanhar cerimônias, festas e homenagens feitas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e em Polícias Militares. Se descumprirem a ordem, podem ser multados em R$ 20 mil por dia.
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