A próxima etapa das conversas sobre a renegociação da dívida de cerca de R$ 160 bilhões de Minas Gerais com a União deve ser marcada por uma conversa entre lideranças dos governos federal e estadual, bem como do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa. Segundo apurou a Itatiaia, há a expectativa por uma reunião sobre o assunto na semana que vem com a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do governador Romeu Zema (Novo), e do presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB). Representantes da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também devem se sentar à mesa.
Nessa segunda-feira (4), representantes do Ministério da Fazenda sinalizaram, a deputados estaduais de Minas que foram a Brasilia (DF), que ainda neste mês o poder Executivo federal
No fim do ano passado, Pacheco apresentou, à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), uma proposta
Nos bastidores, a empresa mais citada como um ativo a ser federalizado é a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). O carro-chefe da estatal é a exploração de jazidas de nióbio em Araxá, no Alto Paranaíba.
Corrida contra o tempo
As parcelas mensais da dívida de Minas com a União estão suspensas até 20 de abril por força de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, lideranças do estado e do Palácio do Planalto tentam costurar um acordo até o fim do prazo.
Nessa segunda, Pacheco disse que o mês de março será de “intensa dedicação” por um acordo.
Cobrança por reunião com Lula
Na semana passada, Romeu Zema chegou a cobrar oficialmente o presidente Lula por uma agenda que debata a situação fiscal de Minas. O governador quer aproveitar a ocasião para conversar sobre os termos do acordo de reparação socioambiental pela tragédia de Mariana, em 2015.
Em fevereiro, durante passagem por Belo Horizonte, Lula indicou que gostaria de se reunir com Zema para tratar dos dois assuntos após um périplo internacional que terminou recentemente com uma passagem por São Vicente e Granadinas.
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