O Exército Brasileiro decidiu por uma ampliação no número total de armas de fogo que serão permitidas para uso pessoal de policiais militares, bombeiros, funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A decisão, publicada no Diário Oficial da União nesta semana, permite agora que esses profissionais tenham até seis armas dentro de casa, sendo que cinco delas podem ser de uso restrito do Exército, como fuzis.
Antes dessa portaria, cada militar contemplado pela decisão poderia ter, no máximo, duas armas de uso restrito. De acordo com a nova portaria, os registros e autorizações para a posse dessas armas serão concedidos pelo Exército. Além disso, a medida contempla a permissão para a compra de até 600 munições por arma anualmente.
A regulamentação estabelecida é semelhante àquela aplicada aos militares, que também poderão ter até seis armas, sendo cinco de uso restrito. A portaria conjunta do Exército e da Polícia Federal define as armas restritas como aquelas cujos disparos não liberam uma energia cinética superior a 1.750 joules - o inclui modelos como os fuzis AR-15, por exemplo. Os fuzis de disparo automático seguem proibidos.
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