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Líder de Fuad na Câmara destaca recursos para cultura e saúde, mas lamenta perda de empréstimos para a PBH

Vereador Bruno Miranda pontuou que relação conturbada entre Legislativo e o Executivo prejudicou o andamento de projetos na Câmara de BH

Bruno Miranda é o líder da Prefeitura de BH na Câmara Municipal

A liderança de governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) avalia que o ano de 2023, apesar do atrito entre Legislativo e Executivo, foi marcado, positivamente, pela aprovação de pautas importantes para a cidade, como projetos do transporte, recomposições salariais, e liberação de verbas federais.

“Mesmo com toda a dificuldade, a turbulência que nós vivenciamos em alguns momentos, nós conseguimos avançar com projetos importantes, como a questão do subsídio do transporte coletivo. Hoje, a gente já vê, na prática, um número maior de veículos nas ruas, de viagens sendo atendidas”, disse o vereador Bruno Miranda (PDT), destacando pontos de um acordo feito entre a Câmara e a PBH para modernizar a frota e garantir maior número de viagens aos usuários.

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O pedetista também ressalta a importância de recursos enviados pelo governo federal para bancar investimentos e custeio nas áreas da cultura e da saúde.

“Tivemos o projeto do Piso de Enfermagem, que era um clamor de todo o setor de enfermagem de Belo Horizonte. Conseguimos fazer a aprovação desses projetos, a Câmara avançou nessa pauta. Também na Lei de Incentivo à Cultura, um recurso que veio para Belo Horizonte, nós precisávamos ajustar o orçamento para poder receber e pagar na ponta essa política”, afirmou.

No caso do Piso da Enfermagem, o Legislativo precisou aprovar um projeto de lei do prefeito Fuad Noman (PSD) para receber cerca de R$ 40 milhões para pagar o aumento nos salários dos profissionais da categoria. Já a Lei Paulo Gustavo, aprovada pelo Congresso Nacional, garantiu mais R$ 20 milhões para investimento no setor cultural belo-horizontino.

No entanto, o ponto negativo ficou para a relação conturbada entre a presidência da Câmara e a prefeitura, que prejudicou o andamento de alguns projetos, que não foram votados neste ano.

“Fica como lamentação o empréstimo da Vilarinho, que o Executivo teve que retirar [o projeto], já que o prazo junto ao financiador se esgotou. É lamentável que esse projeto veio e voltou aqui há muito tempo e não foi aprovado em segundo turno. Fica também a situação de projetos de dois empréstimos de financiamento que não foram pautados, mas se Deus quiser, conseguiremos avançar com isso com no ano que vem”, afirmou.

Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.