A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vota nesta segunda-feira (11), o Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA). A votação da peça orçamentária encaminhada pela prefeitura será votada em plenário, após acordo firmado entre os vereadores. Uma das principais discussões esperadas é relacionada ao déficit previsto no projeto encaminhado pelo prefeito Fuad Noman (PSD).
Pela PLOA, somente o
Conforme as contas da Prefeitura de BH, as receitas estimadas estão no patamar de R$ 19,6 bilhões e, as despesas, de R$ 19,8 bilhões.
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À Itatiaia, em entrevista concedida no mês passado, o secretário municipal de Planejamento, André Reis, destaca que um dos impactos sobre o orçamento é a contratação de 500 novos guardas municipais.
“O pessoal contratado está absolutamente dentro do padrão. O problema é que nós temos uma série de gastos muito altos na saúde e em outras áreas. Tivemos, agora, a complementação das passagens dos ônibus, que não estavam previstos, ou seja, nada fora do padrão. Normalmente, a prefeitura sempre vem com superávit todos os anos, o fato de ter esse déficit apresentado no Orçamento é que, hoje, nossa previsão de receitas é menor do que a estimativa das despesas, mas não quer dizer que vai acontecer assim durante o ano”, explicou o prefeito Fuad Noman.
Outra discussão que deve ocorrer durante a sessão para votação do orçamento é com relação ao preço da tarifa de ônibus em 2024, ano eleitoral. Atualmente, a passagem de ônibus é de R$ 4,50 - valor que foi determinado após o pagamento de um subsídio às empresas de ônibus.
A PBH diz que ainda não há definição sobre o preço do transporte público para o ano que vem e qualquer decisão só poderia ser tomada após aprovação do orçamento na Câmara Municipal.