Após a anulação da eleição de outubro, moradores de Belo Horizonte voltaram às urnas neste domingo (3) para escolher os integrantes do Conselho Tutelar da cidade. Por causa de inconsistências no sistema desenvolvido pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel) para a primeira votação, desta vez,
Nilton de Aguiar Paiva Júnior, por exemplo, foi até a Escola Municipal Antônio Aleixo, no Barreiro, escolher um dos cinco conselheiros tutelares de sua regional. Se, em outubro, ele ficou por horas na fila, neste domingo precisou esperar por apenas cinco minutos.
“Hoje, foi bem mais tranquilo. Da outra vez, (foi) muito bagunçado. Fiquei duas horas e meia na fila. (Foi) desorganizado. Só tinham duas salas e, hoje, todas as salas estão funcionando”, disse, à reportagem.
Segundo balanço divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), até perto das 10h, seis mil eleitores
“Não durou três minutos (a espera). (Da outra vez) foi uma fila de todo tamanho. Quando você botava o voto, caia outro no computador. Foi uma confusão”, celebrou Ângela Maria Vilela, dizendo acreditar que seus “cabelos brancos” podem tê-la ajudado a diminuir a espera.
A disputa pelas 54 vagas no Conselho Tutelar de BH tem 112 concorrentes. São 64 postos de votação e 378 seções eleitorais.
Participação é facultativa
As seções eleitorais abriram às 8h e vão fechar às 17h. Os belo-horizontinos não são obrigados a participar, mas os cidadãos que desejarem ter voz na escola dos conselheiros devem levar carteira de identidade, CPF e comprovante de residência (conta de água, luz, telefone, guia do IPTU, comprovante de declaração do Imposto de Renda, dentre outros) com menos de seis meses da data de votação;
Cada regional vai definir cinco conselheiros tutelares. Serão eleitos, ainda, nove suplentes gerais.
"É importante para representar nossas crianças. Não somos obrigados a votar, mas temos de fazer o papel de cidadão”, defendeu Nilton de Aguiar.