O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nesta segunda-feira (27) que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de indicar o ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) é um “ato de jogar lenha na fogueira”. Marinho subiu o tom contra a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública para o STF. “A indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal é um ato de jogar lenha na fogueira. Embora a indicação de um ministro à Suprema Corte seja uma prerrogativa do presidente da República, o nome indicado não representa a imparcialidade necessária para uma instituição que deve ser o bastião da Justiça e Constituição”, disparou Marinho.
O líder da oposição disse que a decisão do presidente Lula de indicar Dino ao STF desrespeita a essência da imparcialidade judicial. “Ao escolher um nome tão intrinsecamente ligado a um espectro político ideológico, o governo não apenas desrespeita a essência da imparcialidade judicial, mas também sinaliza um desprezo preocupante pela estabilidade e harmonia nacional. A indicação de Flávio Dino é um espelho do acirramento e da divisão promovida pelo PT no país, uma decisão que politiza e diminui o STF”, criticou Marinho.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez coro contra a indicação de Dino ao STF, e disse que o Senado tem “a obrigação moral de rejeitar o nome do perseguidor de políticos, Dino, para o STF”. Flávio Bolsonaro disse que Lula e Dino ameaçam a democracia. “ A Suprema Corte precisa de gente qualificada e técnica, não de um político profissional que vai usar todos os seus poderes para proteger os esquemas do PT e os amigos, além de fazer avançar as pautas da esquerda como aborto e legalização de drogas. Essa dupla, Lula e Dino, são as verdadeiras ameaças à nossa democracia”, opinou o senador. “O STF não pode ser um órgão político, a Corte dos amigos. Isso é inadmissível numa democracia. Lula indicar um AMIGO extremamente íntimo é um atrevimento gigantesco com o Congresso Nacional e com o Brasil”, concluiu Flávio Bolsonaro.