O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decide nesta quarta-feira (1º) o futuro da taxa de juros no Brasil, e a expectativa é que ocorra o terceiro corte consecutivo na Selic,
Em setembro, os integrantes do Copom estiveram reunidos e decidiram cortar a taxa de juros em 0.5 ponto percentual, repetindo o gesto realizado em agosto. Essas duas quedas sucessivas foram as primeiras em três anos, e, com esses cortes, a Selic atingiu seu menor patamar em 16 meses. Após o encontro de setembro, o comitê publicou um documento adiantando que deveriam ser feitos novos cortes da mesma ordem até o dezembro. “Se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude [0.5 ponto percentual] nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado”, afirmou o grupo.
Membro do Copom e presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é um dos principais alvos de aliados do governo Lula (PT), que têm pressionado o órgão por rápidas reduções na taxa de juros. Campos Neto se reuniu nessa manhã (01) com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, no Palácio do Planalto. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a pressioná-lo para forçar um corte mais acentuado. Nesse cenário, em julho, Lula indicou o então secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o servidor de carreira do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, para ocupar duas cadeiras no Copom. Os dois nomes foram