A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recebe, mensalmente, cerca de 1,9 mil denúncias a respeito de problemas nos ônibus que circulam na cidade. Os dados foram revelados nesta sexta-feira (11) pelo chefe da Superintendência de Mobilidade do Município de BH (Sumob), André Dantas. Ele prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus sem Qualidade, instalada pela Câmara Municipal.
Segundo Dantas, as campeãs em queixas são as empresas ASM, Betânia e Anchieta. O chefe do setor de Mobilidade da PBH afirmou que, após o recebimento das denúncias, o poder público faz uma espécie de “filtragem” para selecionar casos mais urgentes, que demandam ações imediatas, como vidros quebrados e peças soltas.
As denúncias podem culminar, inclusive, no envio de técnicos que podem cancelar a viagem e até notificar e multar as empresas.
Dantas disse aos vereadores da CPI que a Sumob conta com a ajuda da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), que tem servidores para atuar na fiscalização dos ônibus.
Ele afirmou que o novo modelo de remuneração das empresas, baseado na quilometragem rodada pelos coletivos e
“Vejo boas perspectivas. Conseguimos construir um novo modelo de financiamento, que vai nos ajudar a ter a compra de veículos novos”, projetou.
Na quarta-feira (9), vereadores visitaram a garagem da empresa TransOeste, um dos alvos da CPI. Foram constatados problemas, sobretudo,
Nesta sexta, o vereador Jorge Santos, do Republicanos, criticou a situação. “Essa empresa tem que sair. Ela não tem condições de administrar a linha do Barreiro. São ônibus quebrados, velhos, com mais de 20 ou 30 anos”, protestou.
A Itatiaia procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) para comentar os números apresentados por Dantas. Se houver resposta, este texto será atualizado.