Coordenadora do SindUTE-MG, Denise Romano avalia que o fato do projeto estar na pauta não significa que ele será aprovado. Ela usa como exemplo a última quinta-feira (29), quando a proposta foi pautada,
“A paralisação está mantida e o governo do estado já foi notificado. Se nós formos observar na quinta-feira passada, mesmo o projeto estando pautado, não temos garantia de aprovação. Nossa expectativa é que a Assembleia aprove o texto na próxima quinta-feira”, disse ela.
Integrante da oposição, a deputada Macaé Evaristo (PT) avalia que a inclusão do reajuste da educação na pauta foi uma sinalização positiva do presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB). “Todo o nosso esforço aqui é para garantir os direitos dos trabalhadores. O reajuste salarial para trabalhadores não pode ser moeda de troca”, disse ela, em referência à postura do governo de Romeu Zema (Novo) que quer aprovar primeiro a adesão ao Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF) para depois votar o reajuste.
Base em silêncio
A Itatiaia procurou deputados governistas para comentarem as estratégias que serão adotadas ao longo desta semana, mas eles não quiseram antecipar detalhes para evitar ruídos entre os parlamentares do bloco de apoio de Zema na ALMG.
Deputados da base e da oposição se desentenderam na semana passada após o projeto da educação, de interesse da oposição, e o texto do PAF, de interesse do governo, não terem sido aprovados em plenário.
Os dois lados trocaram acusações.
O fato do texto não ter sido aprovado pode fazer com que Minas Gerais tenha que pagar R$ 15 bilhões à vista ao governo federal. A gestão Zema anunciou na semana passada que entraria com uma ação no governo federal para tentar evitar o pagamento. O governo ainda não informou se ajuizou a ação.
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