Prestes a ser
A Corte Eleitoral marcou, para a próxima quinta-feira, dia 22 de junho, o julgamento de uma ação que questiona uma reunião que Bolsonaro fez em julho do ano passado, com embaixadores estrangeiros, em que atacou o sistema eleitoral brasileiro.
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Caso seja condenado, o ex-presidente pode ficar impedido de se candidatar a um cargo público pelo próximos oito anos.
“Estamos enfrentando um problema agora, até mesmo uma cassação, né? Uma condenação por inelegibilidade porque eu me reuni com embaixadores, antes do período eleitoral. Antes. Vamos enfrentar dia 22 agora, já sabemos que os indicativos não são bons, mas estou tranquilo”, afirma.
Bolsonaro participava de um evento partidário quando fez a declaração.
O ex-presidente começou o discurso dizendo que já “cumpriu sua missão” na Terra, mas que não estava morto.
“Hoje em dia eu me sinto uma pessoa que já cumpri minha missão aqui na Terra, mas não estou morto ainda. E costumo dizer que, só depois de enterrado é que a gente vai embora de vez. Sabem como é que é a vida politica de alguns, o que querem fazer contigo, as acusações, as perseguições. Mas tem que enfrentar os obstáculos e sabia que não seria diferente”, afirmou.
Por fim, Bolsonaro ainda alfinetou o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, por ter se encontrado com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
“Vergonha devemos todos ter, de uma reunião do atual mandatário não com embaixadores, mas com ditadores. Como Ortega, na Nicarágua, Diaz-Canel, de Cuba, ou o Maduro, na Venezuela. Isso não é democracia. A união com esse tipo de pessoa é péssimo para o Brasil, nos envergonha aí fora.
TSE julga Bolsonaro por abuso de poder
O ex-presidente da República,
A sessão da Justiça Eleitoral está marcada para as 9 horas da manhã e todos os sete ministros da Corte votam: o presidente, Alexandre de Moraes, o relator, Benedito Gonçalves, além de Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo Filho, André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques Neto.
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Em abril, o
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra Bolsonaro foi ajuizada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) em julho de 2022. A legenda alega que o então presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em um evento realizado em 18 de julho daquele ano, no qual