O Procurador do Ministério Público de Contas (MPC), Gladyson Massaria, defendeu em uma audiência na Câmara Municipal de Belo Horizonte, que o atual
Ele foi chamado para prestar esclarecimentos sobre o assunto em uma reunião da Comissão de Mobilidade Urbana, responsável por dar andamento a um
Alegando uma série de fraudes, Massaria defende o cancelamento do contrato e sustenta que a prefeitura poderia assumir a prestação de serviço do transporte público na capital mineira até que uma nova licitação seja feita.
“A cidade não vai parar. O poder público tem poderes que qualquer cidadão, empresário adoraria ter: de encampar o serviço se ele não cumprir o contrato”, afirmou. “Vai conseguir fazer funcionar até que uma nova licitação aconteça”, defendeu.
Ainda de acordo com o procurador do Ministério Público de Contas, a própria Câmara poderia determinar o cancelamento do processo e pedir à Justiça a nomeação de interventores para administrarem as empresas de ônibus.
“O Poder Legislativo pode fazer intervenção, pedir que seja nomeado interventor para nomear novos administradores à revelia do desejo de seus donos. Isso até que o processo licitatório se conclua. Todo magistrado deferiria uma medida dessa”, afirmou.
Cancelamento de contratos de ônibus
No início do mês, a Câmara Municipal deu início a um procedimento para anular o contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte e as empresas de ônibus que operam o serviço de transporte público na capital mineira.
Ficou decidido que a Comissão de Mobilidade Urbana definiria um rito interno para que o processo pudesse tramitar dentro do Legislativo municipal. A decisão se baseia em uma recomendação do Ministério Público de Contas.
A medida já foi