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Vereadores de BH articulam criação da ‘CPI da Máfia do Lixão’ após nomeação de prefeito

Pano de fundo da articulação na Câmara é a nomeação de João Batista Bahia Neto, investigado em uma operação da Polícia Civil e do MP

Câmara de BH articula criação de CPI após nomeação da prefeitura

Vereadores de Belo Horizonte começaram, nesta terça-feira (11), a reunir assinaturas para a abertura de mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal. Dessa vez, seria a abertura da CPI da Máfia do Lixão.

O movimentou ganhou força nos bastidores da Casa, mas ainda é embrionário. A articulação é uma resposta à nomeação do engenheiro João Batista Bahia Neto para a chefia da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da capital. Ele foi preso durante uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público.

A nomeação foi suspensa pela prefeitura depois que o caso foi revelado pela coluna do jornalista Lucas Ragazzi, da Itatiaia.

Conforme a reportagem, Bahia Neto foi preso temporariamente em abril do ano passado, suspeito de envolvimento em fraudes no contrato de um aterro sanitário em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na ocasião, ele era subsecretário de Obras e Serviços Urbanos durante a gestão de Alex de Freitas.

Em discurso no plenário da Câmara nesta terça (11) o vereador e presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (sem partido), afirmou que seja qual for o novo nome escolhido para chefiar a SLU, ele será convocado para prestar esclarecimentos na casa.

Para a abertura da CPI, será necessário reunir no mínimo 14 assinaturas entre os 41 vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Júlio Vieira é repórter da Itatiaia.