O presidente do Conselho de Ética Pública do Município de Belo Horizonte, Rodolfo de Lima Gropen, prestou depoimento à
Gropen afirmou aos vereadores que atua na defesa de empresas de Kalil e na defesa do ex-prefeito em ações que tramitam na Justiça, como as cobranças por dívidas de IPTU, mas avaliou que o fato não conflita com sua atuação à frente do Conselho de Ética desde outubro de 2021.
“Sou advogado em algumas causas de empresas do Alexandre Kalil e em algumas causas dele, são causas de natureza de execuções fiscais de natureza patrimonial, elas não conflitam ou colidem com a presidência no Conselho de Ética, que tem natureza de índole disciplinar. Os interesses são absolutamente distintos”, afirmou Rodolfo Gropen.
Questionado pelos vereadores sobre quais empresas de Kalil ele atua como advogado e quando ele começou a atuar na defesa do ex-prefeito, Gropen afirmou que não poderia responder, uma vez que quebraria o sigilo profissional.
Denúncia arquivada
Gropen foi questionado pelos vereadores sobre a decisão unânime do Conselho de Ética de arquivar, em outubro de 2021, uma denúncia feita por Alberto Lage, ex-chefe de gabinete de Kalil, contra o então secretário de Governo da PBH, Adalclever Lopes (MDB).
Na denúncia, Lage diz que Adalclever Lopes pressionou uma empresa de marketing que prestava serviço para a prefeitura a fazer pesquisas eleitorais para a campanha de Kalil ao governo de Minas.
Aos vereadores, o presidente do Conselho de Ética afirmou que a denúncia tratava de supostas irregularidades envolvendo o secretário de governo e não o então prefeito Kalil.
“A denúncia era contra o secretário Adalclever, que iria fazer uma pesquisa com relação ao estado e o senhor Alberto disse que ele seria futuro coordenador de campanha. Todas as menções, tanto da Adriana quanto do Adalclever, foram relativas ao senhor Adalclever Lopes e não ao senhor Alexandre Kalil”, afirmou Gropen.
Pedido de anulação
Em janeiro de 2022, o ex-chefe de gabinete de Kalil, Alberto Lage,