A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (29), um pastos e ex-assessora do deputado suspeitos de envolvimento nos atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro. Hoje, o órgão deflagrou uma operação com o objetivo de prender os envolvidos na tentativa de invasão ao Edifício-Sede da PF e que praticaram incêndios criminosos contra carros e ônibus.
A TV Globo apurou que um dos suspeitos é Atilla Mello, de 41 anos, que se apresenta como pastor e “patrióta” [sic].
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Ainda segundo a reportagem, a outra é: Wenia Morais Silva, de 33 anos, ex-assessora do deputado estadual Renato Zaca (PL). Ela servia no gabinete do parlamentar até agosto.
Outros mandados
Policiais federais e civis cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição. Após serem impedidos, iniciaram a série de atos de vandalismo pela cidade.
As investigações foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal. Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos. O espaço está aberto caso queiram se manifestar.