Nesta quarta-feira (5), dia em que a Tragédia da Barragem do Fundão, em Mariana, completa dez anos, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo (PT-MG), destacou a importância da criação de uma legislação que previna novos episódios do tipo.
A integrante do governo federal participou de um
“Quando a gente fala dos atingidos, é muito importante lembrar que a gente não está falando só do que já aconteceu. E aqui em Minas Gerais a gente sabe disso. Muitos desses crimes começam, e eu falo que são crimes continuados, porque eles começam quando se autoriza o funcionamento desse tipo de empreendimento”, avaliou a ministra durante entrevista coletiva.
O rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco aconteceu em novembro de 2015, provocou a morte de 19 pessoas e ocasionou o maior desastre ambiental da história do Brasil ao atingir a Bacia do Rio Doce. Menos de quatro anos depois, o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho matou 272 pessoas e contaminou o Rio Paraopeba.
O ato em memória da Tragédia de Mariana reuniu milhares de pessoas nos arredores da Assembleia e também conta com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL).
A manifestação se uniu aos servidores da Copasa que lotaram a Casa em protesto contra a PEC 24/2023, texto do governador Romeu Zema (Novo) que retira da constituição de Minas Gerais a exigência de um referendo popular para a privatização da Copasa.