Ministro Alexandre Silveira defende que governo discuta retomada do horário de verão
O ministro de Minas e Energia afirmou que o horário de verão não deve ser 'desatrelado da questão exclusivamente energética' no Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou nesta sexta-feira (17) que o governo deve avaliar a retomada do horário de verão, extinto em 2019 por decreto do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
O horário de verão vigorou por três décadas no Brasil em onze estados; a medida prevê que os relógios sejam adiantados em uma hora e assim permaneçam ao longo de quatro meses, entre outubro e fevereiro. Os especialistas que apoiam o horário de verão sustentam que a medida colabora para economia de energia durante o verão, minimizando o risco de apagões.
"Tenho feitas reiteradas reuniões a fim de que, mesmo não tendo necessidade energética, se avalie, no governo, a possibilidade de estimular a economia, avaliando a possibilidade do horário de verão", afirmou o ministro à GloboNews.
Apesar de apoiar a retomada do debate sobre a medida, Alexandre Silveira argumentou que a discussão sobre o horário de verão não deve estar atrelada apenas à questão energética, e afirmou ser necessário considerar os hábitos da população.
"O horário de verão tem outras repercussões. Tenho me reunido com várias áreas da economia e, nesta semana, me reuni com a Abrasel [Associação Brasileira de Bares e Restaurantes], que demonstra dados que, no período do horário de verão, época de efetivo calor na maior parte do Brasil, há impulso econômico a alguns setores", declarou.
"Tenho defendido, junto ao MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços] e à Economia, que possamos olhar a questão do horário de verão de forma mais holística e mais ampla", ponderou o ministro.
Ministro cobra redução nos preços dos combustíveis
O ministro Alexandre Silveira afirmou ainda na entrevista que cobrará a Petrobras por uma redução no preço dos combustíveis diante da queda no valor do petróleo no mercado. "O último aumento da Petrobras vai completar 30 dias. O brent [cotação do petróleo] era US$ 92. Agora o brent reduziu muito, está em torno de US$ 78 dólares. Então, eu já esperava uma manifestação da Petrobras para reduzir os preços", declarou.
Ele acrescentou ter procurado o ministro Rui Costa, da Casa Civil, para o governo dar um 'puxão de orelha na Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza'. Silveira calcula que o preço do diesel pode cair até R$ 0,42, e a gasolina, R$ 0,12.
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