O ministro de Minas e Energia,
“Neste ano, se continuarmos como está, não temos perspectiva de horário de verão. Para o ano que vem, temos de estar muito atentos à questão da segurança energética. Esse planejamento é feito cotidianamente pelo comitê de monitoramento do setor elétrico”, disse.
Silveira, aliás, vê o Brasil em momento de “bonança hídrica”. Por isso,
No Brasil, o horário de verão deixou de valer em 2019. Os relógios costumam funcionar adiantados entre o fim de um ano e os meses iniciais de outro. O objetivo é mitigar os efeitos de possíveis baixos níveis de água nos reservatórios. Assim, um possível desabastecimento se torna menos factível.
Ao chamar os reservatórios de “pulmão” do setor elétrico, Silveira lembrou os efeitos do fenômeno climático El Niño, que gera aquecimento além do normal nas águas do Oceano Pacífico, provocando efeitos nas zonas tropicais do globo.
“Pude ver (o El Niño) in loco no Norte e no Sul, onde (houve) excesso de chuvas, criando problemas sociais e risco iminente de desabamentos muitos graves. E, no Norte, rios caudalosos, que não conseguiríamos ver sequer o outro lado da margem, praticamente com um fio d’água no meio de seu leito”, explicou.