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Entre um cafezinho e outro, brasileiros e americanos vão acertando uma tarifa melhor para o café brasileiro

Diplomacia em negociações, mesmo quando o concorrente está intransigente, ainda é a melhor forma para se chegar a um acordo. É assim que o Brasil negocia suas tarifas com o mercado americano. Confira com Valdir Barbosa…

O IOF sobre as Letras de Crédito Agrícola, depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, é fato! A partir do ano que vem, o governo terá mais grana para gastar, o produtor rural vai se virar com mais um aumento na sua produção e o consumidor vai ratear esse valor nas gondolas dos supermercados.

O tarifaço de Donald Trump continua sendo assunto, principalmente quando envolve o agronegocio. O governo manda carta para os Estados Unidos e não tem resposta pela segunda vez consecutiva.

O Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - faz o papel de bom relacionamento com seus clientes pelo mundo afora e nunca se descuidou dos Estados Unidos, o seu principal comprador.

Interessante, que os vários setores do café pouco se pronunciam com relação ao que acontece nesse momento. Não ouvi nenhuma declaração mais forte das cooperativas mineiras como a Coocafé de Manhuaçu, Cocaccer de Araguari, Minasul de Varginha e nem do presidente Carlos Augusto de Melo da Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo.

Nos Estados Unidos tem a NCA - Associação do Café Nacional - que diante de várias reuniões com o diretor-executivo do Cecafé, Marcos Matos, as coisas vão se ajustando para serem levadas ao governo americano.

O trabalho é para que o café brasileiro fique a parte dessa tarifação pela sua importancia no percentual de 1.2% no PIB americano. Um relacionamento que começou muito antes da posse de Donald Trump.

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…

Ouça a coluna de Valdir Barbosa

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.