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Polícia Federal instala gabinete de crise para identificar criminosos após ataques em Brasília

Grupo de Bombas e Explosivos da PF fará varreduras em Brasília, e a segurança do presidente Lula será reforçada

Gabinete de crise foi instalado pela Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) instalou um gabinete de crise para identificar os criminosos responsáveis pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, nesse domingo (8). Além das ações no Distrito Federal, grupos táticos foram acionados em outros estados brasileiros para dar apoio às forças de segurança na capital federal.

Ainda de acordo com a PF, perícias começaram a ser realizadas ainda na noite de domingo e seguem pela madrugada de segunda-feira (9) para coletar provas no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Por meio de nota nas redes sociais, a Polícia Federal declarou que também intensificará a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que seriam feitas varreduras em Brasília à procura de bombas e explosivos que possam ter sido deixados pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as manifestações.

O que aconteceu em Brasília?

Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em manifestação na praça dos Três Poderes, em Brasília, na manhã deste domingo (8); entretanto, no início da tarde, criminosos romperam os bloqueios e invadiram as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. À noite, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou a prisão de, pelo menos, 300 manifestantes – recolhidos em ônibus da Polícia Militar (PM) e transferidos para o Departamento de Polícia Especializada (PCDF).

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Após as invasões e os atos de depredação do patrimônio público, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal sobre a segurança pública do Distrito Federal. A medida excepcional permite que o governo federal se torne responsável pela segurança na área. O interventor será o atual secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli. O decreto mantém a intervenção até o próximo 31 de janeiro.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.