Ouvindo...

Jornalista contesta suicídio e cremação de Hitler, e afirma que corpo do ‘Führer’ está no Paraguai

Argentino Abel Basti reúne indícios e diz que o líder nazista viveu na América do Sul após 1945

O líder nazista Adolf Hitler, em 1938, ao lado do comandante das Forças Armadas da Alemanha, Hermann Göring

O livro ‘A Tumba de Hitler’ (‘La tumba de Hitler’, no título original), do jornalista argentino Abel Basti, reacende uma das teorias mais polêmicas sobre o destino do líder nazista. A obra sustenta que o Führer não morreu no bunker de Berlim em 1945, como diz a história oficial, mas fugiu para a América do Sul, vivendo na Argentina, morrendo no Brasil e sendo enterrado no Paraguai.

Basti, que não pretendia investigar o tema, passou a se dedicar ao assunto após a prisão do ex-oficial nazista Erich Priebke em Bariloche, na Argentina, em 1994. Ele afirma que, ao longo de três décadas, reuniu depoimentos, documentos oficiais e material de inteligência internacional, além de indícios como restos de submarinos alemães na costa argentina.

Leia também

A investigação do jornalista aponta contradições nos relatos de quatro testemunhas-chave: Heinz Linge, Otto Günsche, Erich Kempka e Artur Axmann, sobre o suposto suicídio e a cremação de Hitler e Eva Braun. “Todos os que afirmaram que Hitler se matou eram nazistas”, destaca Basti, que questiona divergências quanto à forma de morte, transporte, cremação e sepultamento dos corpos.

O jornalista lembra que a versão oficial descreve a cremação ao ar livre, em meio a bombardeios dos Aliados, mas investigações soviéticas e análises independentes não encontraram vestígios de pira funerária nos jardins da Chancelaria. Para Basti, isso reforça a hipótese de que a cena foi encenada para encobrir a fuga de Adolf Hitler e Eva Braun. “A notícia [de que foram cremados] permitiu encobrir a fuga de ambos”, conclui.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.